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Geral

Adolescente coloca fogo no próprio corpo após perseguição na internet

ATEOU FOGO | 31/03/2023 13h 57min

Foto: Reprodução/Redes sociais

Lara Helloysa, que tinha apenas 16 anos e se identificava como lésbica, era estudante do ensino médio no Colégio Estadual Villa Lobos, em Aparecida de Goiânia. Segundo relatos, Lara vinha sofrendo há algum tempo, na internet e dentro da escola, com a intolerância e o preconceito por conta de sua orientação sexual.

De acordo com informações divulgadas pela família da adolescente, Lara sofria com comentários preconceituosos na escola em que estudava por ter assumido um relacionamento com outra estudante. Como parte de sua expressão de identidade, havia cortado os cabelos e mudado seu visual, tornando-se alvo constante de ataques e comentários maldosos de outros alunos.

Além disso, a jovem enfrentava o tormento de uma página de fofoca no Instagram, que divulgava boatos e informações falsas sobre Lara e sua ex-namorada, contribuindo para seu sofrimento e desespero.

Na manhã da última sexta-feira (17), Lara decidiu colocar um fim em seu sofrimento e ateou fogo em si mesma. Foi socorrida por populares, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que prestou o primeiro atendimento e a encaminhou para a UPA Buriti Sereno.

Amigos e familiares de Lara se mobilizaram nas redes sociais em busca de justiça e medidas que possam prevenir casos semelhantes de violência e intolerância. Pedem uma investigação rigorosa do caso e ações mais efetivas por parte das autoridades e da escola para combater o bullying, a lesbofobia e outras formas de preconceito.

O Planeta Foda, procurou a Secretaria Estadual de Educação de Goiás, que em nota disse lamentar profundamente a morte da estudante e informou que realizou uma atividade pedagógica na escola com o tema “Bullying e Desenvolvimento Socioemocional: Formação para a Vida”. Ainda segundo a nota, Lara estava passando por um quadro de depressão e tinha dificuldades de relacionamento.

A deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO) pede investigação rigorosa sobre o caso da adolescente Lara Helloysa.

 

 

“Estou profundamente consternada com a morte da menina Lara Helloysa, que ateou fogo no próprio corpo em Aparecida de Goiânia. Com apenas 17 anos, a adolescente enfrentava lesbofobia, perseguição na internet e bullying na escola”, afirma a deputada.

 

 

Para Accorsi, “é preciso uma investigação rigorosa dos fatos e efetivas ações para combater o bullying, a lesbofobia e outras formas de preconceito, para que tragédias como essa não aconteçam mais! Toda minha solidariedade à família. Me coloco à disposição”.

 

 

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Fonte:   G5 News