ARTIGO: Pré-campanha em tempos de pandemia
ARTIGO | 02/06/2020 11h 59min

Sabemos quão difícil é se destacar no meio de muitos candidatos e ainda conquistar a preferência do eleitor, ainda mais neste momento onde a reclusão faz parte do dia a dia das pessoas. Então, o que fazer?
Não dá para ficar parado. Vejo que muitas pessoas estão se movimentando por meio das redes sociais e de outros artifícios de forma legal e outras ilegal, diante da legislação que regulamenta uma pré-campanha.
Hoje, eu vou dar algumas dicas que podem e devem fazer a diferença nessa caminhada.
A primeira diz respeito ao seu arquétipo que nos da forma, riqueza e textura ao posicionamento.
É por onde as pessoas se identificam e têm os seus anseios e desejos representados.
Existem algumas correntes, tipo da Carol Pearson e Margaret Mark que escreveram um livro chamado “O Herói e o Fora da Lei” (2001) no qual falam que existem 12 arquétipos, mas eu prefiro uma corrente, que acho mais assertiva e bem anterior, em que Roger-Gérard Schwartzenberg escreveu “O Estado Espetáculo” (1977) e define o político em apenas 4 arquétipos.
São eles: herói, homem simples, pai e o líder-charme.
Se quiser saber mais, me pergunte, por favor, que terei a maior disposição em responder.
Todos nós carregamos esses anseios como seres humanos que são representadas nessas formas de agir.
Tudo numa pré-campanha ou campanha política tem que ser orquestrado, planejado e realizado onde o maior inimigo pode ser traduzido no tempo escasso, na falta de planejamento e pelo fogo amigo.
A estratégia é o ingrediente mágico e se você não sabe pra onde vai, qualquer caminho vai te levar ate lá.
Tenha seu posicionamento claro, defina os objetivos e metas como se fosse uma empresa.
Tem uma frase do visionário Alvin Toffler, que já faz parte de todo trabalho que eu executo para políticos e empresário. “Ou você tem uma estratégia própria ou você é parte da estratégia de alguém.” Essa máxima é muito verdadeira e se encaixa como uma luva para tudo e para todos.
Brand ou Co-branding é um trabalho que tem que ser feito, mesmo com pouco dinheiro e pouco tempo, pois o ganho de visibilidade, a parceria em associar a um tipo de público se traduz no fortalecimento da marca, que no caso aqui é o político, e nessa competição só ganha quem fizer melhor o dever de casa e é claro, sozinho não vai a lugar algum.
Outra coisa, quem quer ser tudo para todo mundo, será nada para ninguém. Qual é sua proposta, ela atende que público? Pois, tem público que não faz parte, por isso é importante criar o seu posicionamento, e posicionamento é renúncia, isso dói, mas pra construir uma marca forte tem de abrir mão de algumas coisas. É melhor um posicionamento fraco do que não ter nenhum, pois, ele poderá ser redirecionado ou mudado ou aprofundado mais pra frente.
Marketing político não é uma fórmula de sucesso, porém sem ele a sua chance de errar aumenta monstruosamente. Por isso, não entre em esquizofrenia, contrate logo alguém que poderá lhe ajudar.
Campanha política é guerra onde o poder não é tudo, porém é apenas o que mais interessa.
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Fonte: Cláudio Cordeiro – Publicitário, Advogado, Con