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Geral

Bebê diagnosticado com AME é internado na UTI e família faz vaquinha para comprar remédio mais caro do mundo

VAQUINHA ONLINE | 27/01/2022 18h 59min

Bebê Henry foi diagnosticado com AME tipo 1 e aguarda medicamento pelo SUS - Foto: Reprodução

O bebê Henry Erik, de 7 meses, foi diagnosticado com atrofia muscular espinhal (AME), no último sábado (22), e desde então está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A mãe dele, Mariely Hekter, de 25 anos, criou uma vaquinha online para conseguir comprar o medicamento considerado mais caro do mundo, necessário para o tratamento do filho.

O remédio custa mais de R$ 10 milhões.

O bebê já sendo tratado com suspeita da doença desde o quinto mês de vida, segundo Mariely.

Antes, a vaquinha estava voltada para conseguir recursos para uma reforma no quarto dele e um home car.

Agora que saiu o diagnóstico confirmando a doença de AME tipo 1 - considerada uma das mais graves -, Mariely mudou o objetivo da vaquinha e passou a arrecadar fundos para conseguir o remédio zolgesma, pois uma dose única do medicamento pode reverter o quadro de saúde do filho em um menor espaço de tempo.

Moradores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, a família disse que também está lutando para conseguir por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Mariely disse que já acionaram a Justiça, mas ainda não saiu a decisão.

 

"Eu não imaginava o tamanho da luta. É doído, machuca. Mas estou com esperança", disse.

 

A mãe contou que a doença já atingiu a respiração de Henry e, por isso, ele precisará passar um tempo na UTI e depende de uma traqueostomia para ajudar a melhorar a ventilação pulmonar.

A doença progressiva neuro muscular faz com que Henry perca aos poucos os movimentos do corpo. Esta síndrome não tem cura, mas possui tratamento. Porém, a dose medicamentosa custa caro.

 

Atrofia muscular espinhal (AME)

 

A doença chamada AME é causada por alterações no gene que produz a proteína SMN, que protege os neurônios motores.

Sem a presença dessa proteína, os neurônios podem morrer e não enviam impulsos nervosos da coluna vertebral para os músculos, o que interfere no movimento do corpo de diferentes maneiras, seja no modo de andar, mastigar e até mesmo respirar, sendo este o caso de Henry.

A gravidade desses sintomas pode evoluir em três tipos:

 

Remédio

 

O tratamento capaz de reverter a progressão da doença é chamado de zolgensma, produzido nos Estados Unidos.

Esse medicamento atua diretamente no DNA, transportando o gene que o paciente necessita para as células da medula espinhal.

O peso da criança pode influenciar na dosagem do remédio.

No entanto, este tipo de medicamento costuma chegar a custar até R$ 11 milhões, por ser feito em dose única.

Ele foi aprovado pela agência reguladora americana (FDA), para crianças de 0 a 2 anos e de até 13,5 kg.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso só para crianças com caso grave da doença e com menos de 2 anos, que é o quadro atual do bebê Henry.

 

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Fonte:   G1 MT