Brasileiro é encontrado morto em apartamento na Alemanha
ENCONTRADO MORTO | 26/05/2021 16h 18min

O brasileiro Wellington de Souza Frankel, de 35 anos, foi encontrado morto na Alemanha no último fim de semana.
Segundo familiares, ele foi achado dentro do apartamento onde morava, em Berlim, capital alemã.
Agora, a família dele luta para trazer o corpo para o Brasil.
O rapaz, natural de Gurupi, sul do Tocantins, trabalhava na Alemanha havia oito anos e estudava publicidade. "Ele nunca deu trabalho em nada para a gente e foi embora [para Alemenha] em busca dos sonhos dele para estudar, e ele conseguiu", contou a tia, Maura Célia Alves de Souza.
A família informou que tem dificuldades em conseguir informações sobre o que aconteceu.
Os parentes também dizem não saber se há inquérito policial aberto para apurar as causas da morte e alegam que estão com dificuldades para trazer o corpo do Wellington para a cidade onde ele nasceu.
Uma das únicas informações é que o corpo de Wellington está no IML de Berlim.
Agora, os parentes correm contra o tempo para realizar o translado, caso contrário, o corpo pode ser enterrado no país europeu.
"Só sabemos que ele está no IML, que a perícia ainda vai começar na sexta ou na terça da outra semana e a gente precisa entrar o mais rápido possível, porque senão vão enterrá-lo como indigente, e a gente não quer isso porque ele tem mãe, tem família", disse a tia, emocionada.
Brasileiro é encontrado morto na Alemanha — Foto: Divulgação
O Ministério das Relações Exteriores disse que em caso de mortes de brasileiros no exterior, os consulados poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.
O translado ou não dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior para o Brasil é uma decisão da família e segundo o Itamaraty não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento pelo poder público.
Conforme os parentes, os custos para o transporte do corpo ficariam em torno de R$ 100 mil. Por isso, a família faz campanha para reunir o dinheiro.
O primo do tocantinense, Fabrício Alves dos Reis, que mora no Pará, tenta organizar a documentação para o translado do corpo até Gurupi, mas afirmou que tem encontrado dificuldades em fazer contato com a embaixada do Brasil na Alemanha.
"Já entramos em contato com o consulado em Berlim, e ainda não obtivemos resposta.
A gente pede que as autoridades locais possam nos ajudar a fazer esse translado, a trazer o corpo dele ao Brasil, que a família está sofrendo demais.
A mãe dele não come há dias, a nossa avó também está sofrendo muito", disse Fabrício.
Nota do Palácio do Itamaraty
O Itamaraty, por meio da Embaixada do Brasil em Berlim, está à disposição para prestar a assistência cabível à família da vítima, respeitando-se os tratados internacionais vigentes e a legislação local. Os contatos da Embaixada podem ser acessados pelo seguinte link: http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/seu-destino/alemanha#rede-consular-do-brasil. Caso prefira, a família poderá também entrar em contato diretamente com a Divisão de Assistência Consular do Itamaraty em Brasília, pelo email dac@itamaraty.gov.br.
Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. O translado ou não dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior para o Brasil é uma decisão da família. Não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do translado pelo poder público. A depender da causa da morte, a assistência consular também pode incluir o acompanhamento das investigações junto às autoridades locais.
Em atendimento ao direito à privacidade das pessoas envolvidas e em observância ao disposto na Lei 12.527 (Lei de Acesso à Informação) e em seu regulamento, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.
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Fonte: G1 TO