Capivara é resgatada com fraturas na pata na BR-163 e passa por cirurgia para reconstrução do membro em MT

RESGATE DE CAPIVARA | 06/07/2021 05h 55min

Capivara foi resgatada e encaminhada para clínica veterinária — Foto: Rota do Oeste

Uma capivara foi resgatada com múltiplas fraturas na pata traseira na BR-163, em Rondonópolis-MT, a 218 km de Cuiabá, no dia 14 de junho, e passou por uma cirurgia de reconstrução do membro com pino e placa de metal.

O animal agora passa por reabilitação para ser solto na natureza novamente.

Atualmente, a capivara faz sessões de tratamento com ozônio para acelerar o processo de recuperação.

De acordo com a concessionária que administra a BR, o animal foi encontrado ferido no canteiro central da estrada.

A suspeita é que ele tenha sido atropelado e não conseguiu retornar à mata.

As veterinárias responsáveis pelo tratamento, Tayomara Heiderich e Lara Faria, disseram que, assim que chegou na clínica, a capivara passo por uma radiografia, que identificou que mostrou que o membro apresentava múltiplas fraturas.

Exame identificou várias fraturas no animal — Foto: Rota do Oeste

Em seguida, o animal foi encaminhado a um especialista em ortopedia.

Segundo Lara, foi escolhida a técnica de tratamento com implante interno, com uso placa de aço e colocação de um pino intramedular por se tratar de um animal silvestre.

“O membro estava fraturado em várias partes e não tinha como alinhar e imobilizar de forma mais simples.

Acreditamos que a recuperação levará entre 60 e 90 dias e depois ele terá condições de voltar à natureza”, explicou.

De acordo com a equipe responsável pelo tratamento, o pós-operatório é importante para a recuperação do animal, que, naturalmente, é mais estressado fora do habitat natural.

Os próximos passos da capivara para a recuperação dependem da alta médica.

Assim que tiver condições clínicas, ela será levada para um abrigo em meio à natureza, onde passará pelo processo de reintrodução.

A Rota do Oeste informou que, somente neste ano, resgatou e tratou nove animais, sendo seis deles silvestres.

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Fonte:   G1 MT