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Geral

Família de agricultor de Peixoto de Azevedo corre risco de perder terra

FAZENDA REUNIDAS | 02/02/2023 13h 01min

Foto: Reprodução

A família Temponi, proprietária da Fazenda Reunidas/Santa Lúcia pelo falecido patriarca Abdon Temponi (“Mineiro”) há quase 40 anos, está ameaçada de perder a terra.

Localizada no município de Peixoto de Azevedo, a área que possui cerca de 1.050 hectares e registro no Cadastro Ambiental Rural – CAR, foi invadida em julho do ano passado.

Segundo o advogado que defende a família, Eduarti Fraga, no dia do fato três homens foram a propriedade, procuraram um empregado da fazenda e apresentaram um documento que constava que ali seria criada uma outra fazenda denominada de “sonho meu” e que seriam demarcados cerca de 550 hectares em cima da mesma terra. Ou seja, requerendo para eles parte fazenda.

A família Temponi, que já tem uma ação de interdito proibitório – medida de defesa preventiva da posse – deferida em 06 de junho de 2022, diante de iminentes atos de tentativa de invasão, conseguiu impedir a ocupação e registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do município.

Mas história não parou por aí e o caso agora está nas mãos da Justiça. Em dezembro do ano passado a família possuidora da terra e ameaçada pelo trio, teve conhecimento de uma decisão judicial que suspendia a medida de interdito proibitório, deixando desprotegida a fazenda.

A família, representada pela viúva do “Mineiro” e suas filhas, agora tenta a revogação ou suspensão dessa decisão, que “foi proferida durante plantão judicial do dia 23 de dezembro de 2022, sem sequer ouvir as partes contrárias e sem expressa comprovação de urgência”, disse Eduarti.

 

 

No recurso o advogado alega que não há razões legais para a suspensão da ação de interdito proibitório, já que o trio continua tentando entrar na área.

 

 

“O judiciário com a decisão dada num plantão de recesso de Natal do TJ/MT, sem ouvir a parte contrária pode estar cometendo uma injustiça e incentivo à odiosa indústria da grilagem de terras cometida por grupos poderosos que usam de interpostas pessoas que jamais pisaram na propriedade, para oprimir família que por seus genitores, desbravadores, que há 40 anos detém a posse", criticou o advogado.

 

 

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Fonte:   Repórter MT