Mãe estrangula filha de 5 anos até a morte, ateia fogo em imóvel e deixa carta
ABSURDO | 07/03/2023 19h 32min

A mulher de 32 anos que foi presa após a morte da filha, de 5, em um incêndio no apartamento da família em Taguatinga (DF) confessou, em carta encontrada pela polícia, que matou a garota asfixiada com um travesseiro horas antes de colocar fogo no apartamento em que viviam, na madrugada de hoje.
As informações foram confirmadas ao UOL pelo delegado responsável pelas investigações do caso, Josué Magalhães, e reforçam os dados iniciais do boletim de ocorrência da Polícia Militar. O corpo da criança já apresentava rigidez cadavérica e marcas no pescoço e na mandíbula quando foi resgatado por vizinhos e passou por tentativas de reanimação por parte do Corpo de Bombeiros.
Só com a investigação para sabermos se o incêndio era uma tentativa de suicídio ou para encobrir a morte da criança. A autora se dizia com depressão e que não teve coragem para morrer no incêndio. A carta seguiu com a perícia. "Josué Magalhães, delegado da 12ª Delegacia de Polícia do DF."
Ao UOL, o delegado informou que há certeza de que a morte da criança se deu antes do incêndio e explicou que a rigidez cadavérica se inicia uma hora depois da morte e vai até 12h depois, a depender de variantes externas. A mulher não teve a identidade revelada até o momento.
Entenda o caso
A mãe da menina, uma mulher de 32 anos, foi presa por suspeita de causar o fogo propositalmente; Socorristas dos bombeiros e do Samu perceberam que a menina tinha lesões no pescoço e no maxilar, incompatíveis com a versão da mãe; a suspeita, segundo a Polícia Militar, é que a mulher teria tentado cometer suicídio.
A perícia deve esclarecer em que momento a menina morreu.
Os bombeiros não conseguiram reanimar a criança, que chegou a ser resgatada por vizinhos, já desacordada; O fogo foi iniciado no 11º andar do edifício, no setor M Norte, e foi controlado em 20 minutos pelos socorristas.
Centro de Valorização da Vida
Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.
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Fonte: UOL