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Geral

Marido visita túmulo de mulher que morreu de Covid e leva chimarrão que casal costumava tomar juntos em MT

SAUDADES | 27/12/2021 09h 32min

Marido levou cuia de chimarrão que costumava tomar com a esposa - Foto: Arquivo pessoal

O empresário Jarcedi Hahn, que passou quase um mês no gramado de um hospital onde a mulher dele, Cristiane Fagundes Hahn, estava internada, para esperá-la ter alta, até a morte dela por Covid-19, no dia 4 de agosto deste ano, visitou o túmulo dela, no cemitério de Sapezal (MT), no sábado (25), dia de Natal.

Marido visita túmulo da esposa com frequência após a morte dela — Foto: Arquivo pessoal
Marido visita túmulo da esposa com frequência após a morte dela — Foto: Arquivo pessoal

 

Mais que visitar o local onde o corpo dela foi sepultado, ela levou o chimarrão que ambos costumavam tomar juntos. Inclusive, no período que ela estava internada Jaderci passou os dias em uma cadeira de praia, em frente ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande, até o dia do falecimento dela.

Ele disse que costuma ir até o túmulo dela quase todos os dias e que, neste domingo (26), também foi ao cemitério. "Quase todos os dias vou até o local. Incrivelmente é um local que me sinto bem. Penso que a Cristiane não morreu, ela nasceu para a vida eterna", declarou.

Jarcedi Hahn esperou mulher na frente de hospital — Foto: TVCA/Reprodução
Jarcedi Hahn esperou mulher na frente de hospital — Foto: TVCA/Reprodução

O caso ganhou notoriedade justamente porque o marido passou os dias à espera dela, na esperança de que ela tivesse alta.

No gramado, Jarcedi colocou duas cadeiras e dizia que aguardava a mulher ter alta para que o casal retornasse para casa, em Sapezal.

 

Cristiane foi diagnosticada com a doença e morreu cerca de um mês depois — Foto: Arquivo pessoal
Cristiane foi diagnosticada com a doença e morreu cerca de um mês depois — Foto: Arquivo pessoal

 

Internação e morte

 

Cristiane, que tinha 42 anos, foi infectada pelo vírus, passou duas semanas em uma unidade de saude da região onde a família morava, e foi internada no dia 11 de julho, no Hospital Metropolitano, referência para o tratamento da Covid-19 desde o começo da pandemia.

O caso se agravou e ela precisou, inclusive, de intubação.

Mas, em determinado momento, ela chegou a apresentar melhora e retirou o tubo.

Contudo, dias depois, ela apresentou piora no quadro de saúde e foi intubada novamente.

Ela deixou o marido e três filhos.

 

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Fonte:   G1 MT