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Geral

Menino que lutava contra câncer raro não resiste e morre em MT

NÃO RESISTIU | 27/10/2021 14h 29min

Arquivo Pessoal

O menino Gabriel Amaral, de 5 anos, que lutava contra um tumor cerebral chamado ‘Meduloblastoma’, morreu na sexta-feira (22). A mãe, Jeanne Amaral, lutou por mais de um ano para salvar a vida do filho, após descobrir que o vírus da zika poderia ser a solução. Ela chegou a buscar pessoas infectadas com o zika vírus para trasmití-lo ao filho, promoveu um abaixo-assinado virtual com o objetivo de pressionar Instituto Butantan a fabricar o remédio, mas não foi atendida em tempo.

O menino foi diagnosticado com a doença em março de 2020. Ele já passou por cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Porém, a doença voltou em estágio avançado. Na busca de ajudar o filho, a mãe pesquisou sobre a doença e descobriu uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP), em 2018, que mostra que o vírus da zika pode combater esse tipo de câncer.

Porém, o medicamento ainda não havia sido produzido, na época, pesquisadoras estavam negociando com laboratórios no exterior a possibilidade da produção, mas esse processo iria demorar mais de um ano. Jeane passou meses em busca de pessoas infectadas com o zika vírus para transmitir o vírus para Gabriel, mas quando conseguia encontrar alguém, o período de contaminação já havia passado.

Ela chegou a promover abaixo-assinado virtual para que o Instituto Butantan fabricasse o medicamento. Mas não foi atendida a tempo.

Ela conversou com a equipe do HNT na manhã desta quarta-feira (27).  Contou que ele acordou bem na sexta-feira (22) e, ao longo do dia, começou a passar mal. Ela o levou para o hospital, mas ele não resistiu e veio óbito.

“Ele aguentou muito tempo, mas chegou a hora de ele se tornar um anjinho. O que espero agora é que num futuro breve essa doença tenha cura e salve outras crianças. Fiquei sabendo em setembro que já conseguiram, graças a Deus. Fecharam com um laboratório da Alemanha. Tiveram patrocinadores para pagar. A previsão é de ficar pronto para testes em humanos em 18 meses. E as pesquisas continuam sendo feitas e aprimoradas, mostrando bons resultados", conta Jeane. 

 

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Fonte:   Hiper Notícias