Acusado de esmagar cabeça e estuprar cadáver tem prisão mantida
CRIME BRUTAL | 11/01/2022 14h 09min

A Justiça de Mato Grosso converteu, na segunda-feira (10), a prisão em flagrante de Wandeilson Soares Gomes, em preventiva, durante audiência de custódia, realizada no Fórum de Cuiabá.
Ele foi acusado de esmagar a cabeça de Umberto Alberico da Silva, 56 anos, e ainda estuprar o cadáver, em Várzea Grande.
A decisão é do juiz da 1º Vara Criminal, Murilo Moura Mesquita.
Umberto Alberico foi brutalmente assassinado com pedradas na cabeça na última sexta-feira (07), dentro de um centro comunitário abandonado no bairro Parque Del Rey.
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Em sua decisão, o magistrado destacou que a decisão pela conversão da prisão se baseia na intenção de resguardar a ordem pública, diante da gravidade concreta da conduta delituosa e “o perigo gerado por seu eventual estado de liberdade”.
"Diante do exposto, com fulcro no art. 310, inciso II, do CPP, presentes a materialidade delitiva, os indícios de autoria e o perigo gerado pelo eventual estado de liberdade do imputado, bem como diante da necessidade de garantir a ordem pública, CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE de WANDEILSON SOARES GOMES, com qualificação nos autos, EM PRISÃO PREVENTIVA, o que faço com fundamento no artigo 311 e seguintes do Código de Processo Penal, bem como pelo fato de se revelarem inadequadas e insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão", decidiu Mesquita.
Consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar no dia do crime, que Umberto foi encontrado com o crânio esmagado e sem roupas. Um amigo da vítima contou que viu o homicídio e contou para familiares do homem, que perseguiram Wandeilson até a casa dos pais dele onde ele foi preso.
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Wandeilson Soares Gomes já foi acusado de assassinar Fábio Ferreira dos Santos, conhecido como “Tatu”, na frente de um bar no bairro Portal da Amazônia, em Várzea Grande, em 2020.
De acordo com as investigações, a vítima também teve o crânio esmagado e teria sido supostamente estuprado após a morte. Todas as provas apresentadas pela Polícia Civil e relatos de testemunhas não foram suficientes para condená-lo e o acusado foi colocado em liberdade no final do ano passado.
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Fonte: Repórter MT