Advogado de MT é preso pela 2ª vez por estuprar menino de 7 anos e filmar crime
TINHA FUGIDO PARA GOIÁS | 02/03/2024 10h 00min
Foto: Policia Federal
O advogado T.F.M., 32 anos, foi preso novamente pela Polícia Federal, na segunda fase da Operação Vulnerable, deflagrada nesta sexta-feira (01), em Goiânia-GO. A operação contou com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-GO) e da Polícia Judiciária Civil de Confresa.
As investigações tiveram início em fevereiro, após a mãe da vítima, um menino de 7 anos, denunciar que o filho havia sido estuprado. Em depoimento especial, um procedimento específico para a escuta de crianças vítimas de violência, o menino reforçou as informações repassadas pela mãe.
Na primeira fase da operação, deflagrada no dia 23 de fevereiro, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em Confresa, o advogado foi preso em flagrante por armazenamento, em seus dispositivos eletrônicos, de diversos vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. No entanto, ele foi solto pelo juiz Caio Almeida Neves Martins, da 3ª Vara Criminal de Porto Alegre do Norte após passar por audiência de custódia.
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O entendimento do juiz, na época, foi que, por ser réu primário e por não ter comprovação da prática de abuso sexual por parte do advogado, ele foi posto em liberdade provisória, desde que cumprisse as medidas cautelares, o que incluía não sair da cidade.
Todavia, durante a análise do material apreendido, constatou-se a existência de diversos vídeos produzidos pelo criminoso, dentre os quais, o vídeo do abuso sexual da criança.
A partir daí, a Polícia Federal pediu pela prisão preventiva de T.F. M., medida que foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças. Houve buscas na casa dele em Confresa, mas a equipe policial constatou que ele havia fugido para Goiânia, onde a Ficco/GO o localizou e efetuou a prisão.
Ele foi encaminhado para um presídio em Goiânia, onde aguardará o julgamento e responderá por estupro de vulnerável e produção de cena de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente. Além disso, ele continua respondendo por armazenamento de material contendo cenas de sexo envolvendo crianças ou adolescentes. As penas somadas podem chegar a 27 anos de reclusão e multa.
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Fonte: Repórter MT