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Policia

Atiradora que matou Isabele é solta 17 meses após crime

RETROSPECTIVA | 05/01/2023 18h 43min

Foto: João Vieira

Próximo de completar dois anos do assassinato de Isabele Guimarães Ramos, 15, a atiradora que matou a adolescente foi solta. A assassina da menor deixou a detenção no mês de junho de 2022.

Conforme noticiado pela reportagem, a atiradora completou um ano de prisão no Lar Menina Moça, no Complexo Pomeri em Cuiabá, no dia 19 de janeiro. O primeiro ano na detenção ocorreu mesmo após diversos habeas corpus impetrados pela defesa da menor.

Detida até então pela prática de ato infracional análogo a homicídio qualificado, a menor recebeu laudo positivo para sua soltura por parte do Centro de Ressocialização em março.

Contudo, ao julgar a avaliação, que era feita a cada 6 meses, o juiz da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá Túlio Duailibi Alves Souza negou a soltura da menor e a manteve detida.

Posteriormente, a defesa da menor ingressou com ação contra a decisão do magistrado. Contudo, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou o pedido e manteve a detenção em determinação proferida no dia 18 de março.

 

Soltura
Porém, pouco menos de 3 meses depois, no dia 8 de junho, decisão da Terceira Câmara criminal mudou o entendimento comum sobre o caso até então.

Na data, os desembargadores Márcio Vidal, Luiz Carlos da Costa e Rondon Bassil Dower Filho votaram pela conversão do crime de homicídio doloso para culposo. Com a nova decisão, foi determinada a soltura da atiradora.

A decisão da Corte, conduto, gerou revolta e comoção. Após críticas ao posicionamento dos magistrados, a mãe de Isabele organizou protesto pedindo justiça sobre o caso no dia em que o assassinato completou dois anos, em 12 de julho.

“Um crime deve ser tratado com rigor que ele merece, quero sensibilizar a sociedade e principalmente o Poder Judiciário para que possa analisar esse caso com todo critério, porque afinal de contas existe um processo todo que envolve esse crime, que não foi um acidente", disse a mãe no protesto.

Na iminência do retorno da atiradora à antiga escola onde estudava, alunos do colégio Maxi realizaram abaixo-assinado contra a volta da menor à unidade de ensino. Ao longo do mês de julho, várias manifestações foram feitas pelos estudantes com cartazes na escola e também reclamações mas redes sociais.

Ao longo deste ínterim, o Ministério Público de Mato Grosso também ingressou com requerimento para que a atiradora voltasse à detenção. Contudo, em 31 de agosto, nova decisão da Justiça confirmou a determinação anteriormente proferida pelos desembargadores e manteve a adolescente solta.

 

 

Apesar da decisão da Justiça, a liberdade da atiradora segue causando incômodo em parcela da sociedade. Episódio registrado no final de novembro confirma a comoção negativa em torno da soltura.

 

 

Isso porque no dia 29 daquele mês a menor foi hostilizada em um salão de luxo da Capital. Na data, a família procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência contra uma empresária por calúnia, injúria, perseguição e perturbação. Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram toda a ação.

 

 

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Fonte:   Gazeta Digital GD