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Policia

Criança de 5 anos disse ao pai que vítima encontrou arma e atirou na própria cabeça

TRAGÉDIA | 12/05/2023 12h 12min

Foto: RepórterMT

Em depoimento à Polícia Civil nessa quinta-feira (11), o pai da menina de 5 anos relatou que a "prima" de 2 anos achou a arma do pai, o policial militar Elienay Pinheiro e atirou na própria cabeça. O caso foi no bairro Santa Cruz II, em Cuiabá.

A.S.C.O, é pai da criança de 5 anos e sobrinho do 2º sargento da Polícia Militar, Elienay Pinheiro, dono da arma do crime.

Ele afirmou em seu depoimento ao delegado Olímpio da Cunha, que chegou em Cuiabá no último sábado (06), vindo do Rio de Janeiro com sua filha, para passar férias até o próximo dia 28. Durante esse período, estava hospedado na casa de Elionay.

 

 

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O homem contou que estava na casa dos fundos, que é da sua vó, fazendo almoço, quando ouviu um barulho. Ele pensou ter sido na casa vizinha, mas logo depois viu sua filha correndo e ouviu Elionay falando no telefone sobre o disparo e que Eloá tinha sido atingida.

Ainda em depoimento, ele não foi até o quarto onde a menina estava e ficou com sua filha, que estava assustada. Num primeiro momento, a criança não disse nada, mas em seguida, ela revelou ao pai que estava na sala, brincando e assistindo TV, quando Eloá saiu do quarto dos pais e teria dito: "venha ver o que eu achei".

A menina mais velha acompanhou Eloá até o quarto dos pais da menina, quando a pequena teria aberto a gaveta e procurado a arma para mostrar algo. Assim que Eloá pegou a arma, teria acontecido o disparo. Logo depois, o irmão mais velho de Eloá e Elionay chegaram no quarto.

O pai contou ainda que a sua filha estava ‘meio aérea’ após o ocorrido, sem entender o que aconteceu. Também afirmou que a criança nunca teve contato com armas e nem ele, nem a menina, sabiam da existência do armamento na casa.

De acordo com o delegado Olímpio da Cunha Junior, a arma de Elienay estava guardada no fundo falso de um criado-mudo, ao lado da cama do policial. No momento do disparo, ele estava fazendo comida na cozinha, enquanto a filha e a sobrinha brincavam.

Ainda conforme Olímpio, a arma era pessoal do policial, e não funcional. “A arma é particular, o proprietário é um policial, nós policiais todos temos que ter uma arma para proteção pessoal. É uma pessoa que é habilitada e segundo consta, tinha muito cuidado na guarda do seu armamento”, afirmou.

Elienay Pinheiro, será indiciado por omissão de cautela ao guardar o armamento, crime previsto no artigo 13 da lei 10.826. Uma ação já tramita no Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá.

 

 

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Fonte:   Repórter MT