Delegado pede ajuda para encontrar corpos de maranhenses assassinados com requintes de crueldade
ENCONTRAR MORTOS | 30/01/2023 09h 15min

Após quase dois anos, os agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) mantém as buscas para localizar os corpos dos quatro maranhenses que foram executados com requintes de crueldade mediante decapitação, amputação dos dedos e disparos de arma de fogo.
Por este motivo, a delegacia solicitou que populares que tiverem informações sobre a localidade dos cadáveres informem os agentes, mediante sigilo absoluto.
Os maranhenses Tiago Araújo, 32 anos; Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos; Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos; e Clemilton Barros Paixão, 20 anos, foram levados de dentro de uma quitinete onde moravam, no bairro Renascer, em Cuiabá, por bandidos que estavam em três veículos.
Desde então, eles nunca mais foram vistos e a Polícia Civil não tem dúvidas de que eles estão mortos. Tiago e Geraldo eram irmãos, Clemilton cunhado deles e Paulo era amigo dos três.
Após serem sequestrados, os trabalhadores passaram pelo ‘tribunal do crime’ e foram condenados à morte por supostamente conhecer membros das facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Bonde dos 40, no Maranhão.
Paulo morreu decapitado, enquanto Tiago teve três dedos amputados e faleceu em decorrência de um tiro no peito. A ação teria sido filmada pelos criminosos, mas a família e a Polícia nunca tiveram acesso ao conteúdo. Geraldo e Cleiton foram mortos com tiro na nuca.
O delegado Caio Albuquerque afirmou que apesar dos populares terem medo das facções criminosas, as informações repassadas à Polícia Civil será sigilosa e que os agentes tomarão as providências necessárias para evitar retaliação dos criminosos.
"É uma investigação muito complexa, até porque não temos os corpos. Mas nem por isso a polícia vai ficar inerte. Nesse contexto a gente pede que a sociedade sensibilize e denuncie para que além de ajudar a Polícia Civil, que ajude as famílias que posso dizer que foram tocadas de Mato Grosso. São pessoas que esperam até hoje a possibilidade de velar os restos mortais desses familiares e terem o direito de voltar para Mato Grosso.", afirmou o delegado.
As informações poderão ser repassadas por meio do telefone (65) 3901-4825 ou 197. As denúncias podem ser feitas de forma anônima.
"Temos que nos colocar um pouco na pele daquela família que está querendo ao menos velar os entes queridos. Então quem saiba onde estão esses maranhenses, que denuncie, que colabore para que a polícia chegue o mais rápido possível ao palco dessa execução, dessa carnificina que fizeram.", reforçou.
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Fonte: Olhar Direto