Ex-marido de modelo cuiabana morta no Chile é preso quase 2 anos depois

FEMINICÍDIO | 14/04/2023 09h 22min

Reprodução | FolhaMax

Quase dois anos após a morte da modelo cuiabana Nayara Vit, de 33 anos, que caiu do 12º andar de um prédio em Santiago no Chile, o empresário Rodrigo Del Valle Mijac, que era marido dela, foi preso sob acusação de feminicídio. 

Sua prisão foi efetuada nesta quinta-feira (13) pelo Tribunal de Garantia de Santiago, que aceitou e autorizou o pedido do Ministério Público para prender Rodrigo em decorrência dos fatos que culminaram com a morte da modelo.  

As informações são dos sites chilenos Emol e La Tercera.

Conforme divulgado pelos veículos de imprensa chilenos, Rodrigo Del Valle foi preso por suposta responsabilidade pela morte da companheira, que caiu do 12º andar no dia 7 de julho de 2021,  no prédio onde ambos moravam na comuna de Las Condes. 

O fato ocorreu no prédio onde ambos moravam na comuna de Las Condes. Em primeira instância, o processo policial indicou que a morte da mulher foi decorrente de suicídio. No entanto, a família insistiu que isso não era verdade.

Devido às dúvidas dos familiares e às evidências que surgiram durante a investigação, Del Valle foi listado como um dos principais suspeitos de sua morte. Desde a data da morte de Nayara, familiares contestaram a versão inicial de suicídio, principalmente o primo dela, o jornalista Sérgio Puga, que era morador de São Paulo, e levantou a hipótese de que a prima tivesse sido vítima de feminicídio.

Na época da morte, de acordo com a imprensa chilena, o casal esteve em um restaurante na noite em que a brasileira morreu. Os relatos eram de que Nayara e o namorado, o executivo Rodrigo Del Valle Mijac, diretor de uma empresa de tecnologia em Santiago, tiveram uma discussão dentro do estabelecimento. 

Nesta quinta-feira e como resultado do processo realizado, o procurador do caso " pediu um mandado de prisão pelo crime de feminicídio contra o acusado Rodrigo Del Valle Mijac, que foi aceito e autorizado pela magistrada Ximena Alejandra Rivera Salinas do Quarta Vara da Garantia de Santiago ”, detalhou o Ministério Público.

O caso da modelo gerou dúvidas desde o início, já que versões de testemunhas indicaram que ouviram gritos de socorro da jovem antes que ela caísse da sacada. Enquanto isso, durante esses dois anos, os parentes insistiram que o que aconteceu não foi um suicídio.

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Fonte:   Folha Max