Homem mata mulher a facadas, queima o corpo e comunica "desaparecimento" à PM
INIMIGO ÍNTIMO | 20/10/2022 13h 59min

O corpo carbonizado encontrado pela Polícia Militar (PM), na manhã dessa desta quarta-feira (19), numa região de mata no Setor Eli Forte, em Goiânia, foi identificado como Júlia Maria Costa de Araújo, 28 anos. O “marido” da vítima, Pedro Henrique Conceição Nunes, 22 anos, confessou ter matado a mulher a facadas e o próprio levou a polícia onde “desovou” o corpo.
De acordo com a ocorrência, Pedro estava com um amigo, identificado como Patrício Pinto Costa, na quitinete onde morava com Júlia. O acusado teria falado da intenção de matar a mulher, supostamente, por causa de ciúmes e pelo fato de ela querer voltar para o Maranhão.
O “amigo” teria tentado convencer Pedro a desistir do feminicídio, mas não conseguiu. Então o acusado matou Júlia a facadas, enrolou o corpo em um tapete e colocou dentro de um sofá.
Apesar de inicialmente ser contra o crime, Patrício ajudou Pedro a colocar o sofá na picape, que pertence à empresa que o assassino trabalhava, levar à região de mata e atear fogo, para tentar ocultar o cadáver.
Após o feminicídio, Pedro, na intenção de encobrir o crime, fez um registro de desaparecimento da mulher por meio de boletim de ocorrência virtual. Uma equipe da polícia foi à casa do casal, não encontrou Pedro, mas os agentes ouviram os vizinhos, que relataram que Júlia estava desaparecida desde à noite de domingo (16), quando afirmaram ter ouvido briga entre o casal.
Após a informação, os agentes da PM seguiram ao local de trabalho de Pedro, onde o acusado confessou ter matado Júlia e ele mesmo levou os militares onde o corpo estava “escondido”.
Em seguida, informou sobre a participação de Patrício, e o “amigo” também foi preso.
A Polícia Civil informou que Pedro está preso por feminicídio e ocultação de cadáver e Patrício foi detido por ocultação de cadáver, mas que o delegado responsável pelo caso pode acrescentar a tipificação de falsa comunicação de crime.
Caso segue em investigação.
“Tudo leva a crer que foi ciúme. A vítima queria retornar ao Maranhão. O relacionamento parecia estar abalado e ele não aceitava o retorno", explicou o major da PM Hugo Bravo.
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Fonte: G5 News