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Policia

Idosa é resgatada após viver 64 anos como escrava em MT

VÍTIMA DE 94 ANOS | 30/08/2024 09h 51min

Foto: Reprodução

Uma mulher de 94 anos foi resgatada de uma situação de trabalho análogo à escravidão em Cuiabá. Conforme o Ministério Público do Trabalho, a idosa trabalhou por 64 anos, sem receber salário, sem estudar e nem constituir família. Atualmente, ela cuidava de uma senhora de 90 anos com Alzheimer.

O caso foi descoberto durante a Operação Resgate IV, deflagrada nos meses de julho e agosto em 15 estados e no Distrito Federal. Após o caso ser descoberto pelas autoridades, a idosa obteve o usufruto da casa onde morava, com todas as despesas pagas pela família da patroa idosa, incluindo a contratação de cuidador para ela, além do recebimento de um salário mínimo por mês.

Ao todo, foram resgatados 593 trabalhadores de condições de trabalho escravo. Esse número é 11,65% maior do que o registrado na operação realizada no ano passado, quando foram identificadas 532 vítimas.

A operação é resultado de uma ação conjunta de combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas no Brasil que inclui o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

É a maior ação conjunta já realizada no país com a finalidade de combater o trabalho análogo à escravidão e faz referência ao Dia Internacional para a Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição, instituído em 23 de agosto pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

 

 

 

Os estados com maior número de casos apurados foram Minas Gerais, com 291; São Paulo, com 143; Pernambuco, com 91; e Distrito Federal (29). Houve resgates em 10 estados. A maior parte dos resgates, 72%, foram realizados com trabalhadores da agropecuária, outros 17% na indústria e 11% no comércio e serviços.

 

 

Também foram flagrados 18 menores de idade submetidos a trabalho infantil, sendo que 16 deles estavam em condições semelhantes à escravidão. Esses casos ocorreram no Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso e Minas Gerais.

 

 

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Fonte:   Repórter MT