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Policia

Justiça mantém prisão de três advogados e um PM que ajudaram facção criminosa

OPERAÇÃO GRAVATAS | 13/03/2024 09h 16min

Foto: Reprodução

Os advogados Hingritty Borges Mingotti, Tallis de Lara Evangelista,  Roberto Luís de Oliveira e o soldado da Polícia Militar Leonardo Qualio tiveram a prisão mantida após passarem por audiência de custódia, na tarde desta terça-feira (12). Já a avogada Jéssica Daiane Maróstica foi enviada para prisão domiciliar. 

Eles foram presos na Operação Gravatas, deflagrada pela Polícia Civil, cuja investigação aponta que eles estariam atuando em defesa da organização criminosa Comando Vermelho, e também cometendo crimes graves como tortura. 

Hingritty Borges Mingotti e Tallis de Lara Evangelista passaram por audiência de custódia, em Cuiabá, e tiveram as prisões mantidas pelo juiz plantonista Jean Garcia de Freitas Bezerra, 7º Vara Criminal.

Já Roberto Luís de Oliveira, Jéssica Daiane Maróstica e Leonardo Qualio passaram por audiência de custódia em Sinop, onde o juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara da Comarca de Sinop, manteve as prisões preventivas de Roberto Luís de Oliveira e Leonardo Qualio. Jéssica Daiane Maróstica teve a prisão preventiva convertida em domiciliar acompanhada de medidas cautelares.

Os cinco foram presos preventivamente por mandados de prisão expedidos pelo juiz da 5ª Vara Criminal da Comarca de Sinop, Anderson Clayton Dias Batista.

A ação tem como objetivo combater o crime organizado e desarticular uma organização criminosa, que conta com a atuação de advogados e de um policial militar, na intermediação da comunicação entre os líderes da facção e os demais integrantes, além da prática de crimes diversos.

Ao todo foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, oito quebras de sigilo e oito de busca e apreensão nos municípios de Sinop, Cuiabá, Várzea Grande e Itanhangá.

 

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Papel na organização

Conforme revelou a investigação, os advogados não trabalhavam apenas na defesa dos membros da facção, mas buscavam atrapalhar a atuação policial repassando informações sobre as investigações e auxiliando em crimes graves, como tortura e levantando dados pessoais de vítimas da facção.

A reportagem apurou que os advogados Hingritty, na casa de quem a polícia encontrou o valor de R$ 100 mil em espécie, e Talles atuavam em favor da facção em Cuiabá. Já Roberto e Jéssica atuavam em Sinop.

 

 

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O policial militar, por sua vez, repassava para os advogados boletins de ocorrências registrados, permitindo que tanto os advogados como as lideranças da facção acompanhassem a atuação da polícia, tanto da Civil quanto da Militar.

Juntos, os integrantes dessa organização criminosa desmantelada pela Polícia Civil obtinham vantagens de natureza financeira e jurídica, além de praticarem crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de dinheiro.

 

 

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A operação

A Delegacia da Polícia Civil de Tapurah deflagrou, nesta terça-feira (12.03), a Operação Gravatas, para cumprir 16 ordens judiciais, sendo oito prisões preventivas e oito buscas e apreensões, contra quatro advogados, um policial militar e três líderes de uma facção criminosa que estão custodiados no sistema prisional.

A ação operacional conta com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e regionais da Polícia Civil de Nova Mutum e Sinop. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Sinop e Cuiabá.

O cumprimento das ordens judiciais contra os advogados foi acompanhado pelo Tribunal de Prerrogativas da OAB-MT.

 

 

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Fonte:   Repórter MT