Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Quinta Feira 01 de Maio de 2025

Policia

Menina nunca sofreu maus-tratos dos pais biológicos e foi entregue ao tio após abandono

ESTUPRADA E MORTA | 22/11/2021 08h 32min

Reprodução

O delegado da Polícia Civil Maurício Maciel Pereira revelou que a menina Maria Vitória Lopes dos Santos, de 2 anos, que foi morta e torturada pelo tio, que tinha a guarda dela, nunca sofreu maus-tratos por parte dos pais biológicos.

O Conselho Tutelar entregou a criança a ele após os pais se separarem e ela ter sido abandonada.

 

“Os pais biológicos são pessoas da roça, eles se separaram daí a mulher foi embora da casa deixando as crianças (Maria Vitória e o irmão de 4 anos) com o pai. Como ele não teve condições de cuidar, ele deu as crianças para uma prima materna das crianças. Não teve nada relacionado à violência. Foi uma desestruturação familiar pela separação”, explicou.

 

O delegado explicou que não havia entendimento familiar sobre quem deveria ficar com a guarda da criança e por isso a Justiça decidiu por entregar os irmãos um a cada tio materno.

Maria Vitória Lopes dos Santos, de 2 anos, morreu no Pronto-Socorro de Várzea Grande no dia 8, após dar entrada na unidade com sinais de estupro e traumatismo craniano.

Os acusados do crime são os pais adotivos, que também são tios dela, Aneuza Pinto Ponoceno e Francisco Lopes da Silva. Os dois estão presos.

A menina estava com o casal há quase cinco meses.

Durante esse período, ela foi torturada e estuprada frequentemente.

Durante o interrogatório de Aneuza, ela detalhou toda brutalidade à qual Maria Vitória foi submetida.

Segundo ela, a criança era estuprada por Francisco duas vezes na semana, era obrigada a desfilar nua pela casa, privada de alimentação e ainda agredida com corda.

“Várias testemunhas já foram ouvidas e eu tenho um prazo para concluir esse inquérito. Uma força tarefa foi feita aqui na delegacia e o caso deve ser concluído nos próximos dias”, declarou.

A Justiça de Mato Grosso converteu a prisão em flagrante do casal em preventiva.

Na audiência de custódia, a defesa de Aneuza chegou a alegar que a mulher também teria sido vítima de Francisco e tentou converter a prisão em medidas cautelares, mas foi negado pela juíza Glenda Moreira Borges.

 

Receba as informações do Site Lucas Notícias através do whatsapp:
Clique aqui para receber as notícias no seu celular.

Fonte:   RepórterMT