Mulher é sequestrada em MT e obrigada a fazer PIX de R$ 9 mil
SEQUESTRO | 04/05/2023 14h 49min
Foto: RepórterMT/Reprodução
Uma mulher, identidade não divulgada, foi sequestrada, mantida refém, ameaçada e extorquida por um grupo de criminosos, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na terça-feira (02). A vítima foi obrigada a fazer transferências via PIX no valor de R$ 9 mil.
Um dos bandidos foi preso em flagrante e confessou o crime. Segundo a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande, ele seria responsável pela parte financeira da quadrilha.
Aos policiais, a mulher contou que dirigia seu veículo Fiat Toro pelo bairro São Simão, quando ao reduzir a velocidade, para desviar de um buraco, teve o seu veículo fechado por três homens armados em um carro Corolla. Ao ser rendida, a vítima foi colocada no banco traseiro de seu carro e obrigada a realizar transações bancárias via PIX, no valor total de cerca de R$ 9 mil.
Ainda segundo ela, os criminosos a ameaçaram de morte e a mantiveram refém dentro de seu veículo, enquanto o trio fazia contato com outros comparsas que informavam contas bancárias para receber o dinheiro. Em certo momento, um dos criminosos chegou a apontar a arma para a cabeça da mulher e ameaçá-la, após o banco recusar algumas transferências.
Após o crime, a vítima foi colocada no carro dos criminosos e levada para uma região de mata, onde foi abandonada.
A mulher conseguiu pedir ajuda na estrada e ao acionar a policia e informar características físicas de seus sequestradores, diligências conseguiram identificar os titulares das contas bancárias, as quais receberam os valores subtraídos da vítima, sendo um deles localizado pela Polícvia Civil.
O bandido confessou fazer parte de associação criminosa, na função de suporte logístico com a parte financeira. Ele disse que além de disponibilizar sua própria conta bancária, recrutava terceiros, para disponibilizar as contas, para receber os valores oriundos dos roubos e extorsões. Com ele, foram apreendidos três celulares, usados para baixar os aplicativos bancários.
Ele foi preso em flagrante por associação criminosa armada, roubo majorado, extorsão qualificada, em consonância com as disposições do concurso de pessoas e lavagem de dinheiro. Os outros integrantes da quadrilha não foram localizados.
O caso está sob investiação.
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Fonte: Repórter MT