Pastora viu marido agonizar até a morte e “dormiu” com corpo
ENVENENADO | 25/09/2022 18h 24min

A pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira, 42 anos, acusada de matar o marido, foi extremamente fria ao ponto de ver o motorista José Maria Vieira de Oliveira, 49 anos, agonizar até a morte e “dormir próximo” ao corpo na casa onde moravam.
O crime aconteceu em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, na noite de quinta-feira (22), mas a Polícia Militar só foi acionada na manhã de sexta-feira (23).
Ao chegar no local, os policiais encontraram um vidro de ‘chumbinho’.
“A gente percebeu que ela estava de olho no vidro enquanto os agentes estavam na casa. A perícia detectou o veneno em um copo, na pia da cozinha e até na caixa de gordura”, descreveu a delegada Mágda D’Ávila.
A família informou à polícia que a suspeita fez um plano funerário para o marido em abril deste ano e se colocou como beneficiária, o que pode indicar que ela premeditou o crime.
A polícia disse que Sueli negou o assassinato e contou que o marido suicidou para colocar a culpa nela.
Em uma análise preliminar, a perícia concluiu que a causa da morte seria mesmo envenenamento, por conta do estado do corpo e do local, que demonstrava que José tinha agonizando antes de morrer.
Vizinhos contaram à polícia que o casal estaria em processo de separação e ela tinha dado uma série de murros no rosto dele na noite de quinta-feira durante uma briga.
A polícia informou que José tirou fotos do seu rosto machucado, mas Sueli teria resetado o celular dele para apagar todos os vestígios. No celular da mulher, a polícia disse que encontrou mensagens dela com José.
No texto, a mulher falava que se ele morresse ficaria com todos seus bens e uma pensão.
“[O homem] foi até a casa de um casal de vizinhos e narrou que estava com medo de ser morto por sua esposa, mostrando uma lesão na cabeça provocada por ela. Ele relatou que ela queria que ele lhe desse o valor de metade da residência e da motocicleta do casal. Os vizinhos também relataram que a vítima os advertiu que se algo acontecesse com ele, que soubessem que teria sido sua esposa”, descreveu a ocorrência.
Para tentar enganar a polícia e embaraçar as investigações, Sueli disse que saiu de casa às 18h e só retornou por volta de 7h30, quando encontrou o marido sem vida. No entanto, vizinhos relataram o contrário.
Veja abaixo a linha do tempo do crime, segundo os vizinhos:
- Sueli teria saído de casa 19h
- José foi até a casa dos vizinhos contar da briga, estava com um machucado na cabeça e voltou para sua residência
- Por volta de 21h, Sueli teria retornado à casa e vizinhos não viram mais movimentação
- Sueli teria apagado a luz de fora da casa, o que estranhou os vizinhos, porque José sempre deixava acesa, por conta de segurança
- Por volta de 7h30 Sueli teria chamado os vizinhos afirmando que tinha acabado de chegar e encontrado o marido morto
Os filhos do homem falaram também para a delegada que Sueli teria tentado matar o ex-marido, de Brasília, no Distrito Federal. Por causa disso, ela seria proibida de manter contato com os filhos que tem com o ex.
A delegada explicou que a suspeita apresentou duas identidades com sobrenomes diferentes por causa de casamentos anteriores. Ela foi presa e por isso, a foto dela foi divulgada para identificação de outras possíveis vítimas, seguindo os ditames da Lei 13.869/2019 e Portaria 02/2020-PCGO.
Caso segue em investigação.
Leia mais sobre o caso - Pastora faz “plano funerário” e mata marido envenenado após briga em casa
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Fonte: G5 News