Pastor que pagava R$ 10 para estuprar menina de 10 anos é indiciado
"VENDIDA" PELA PRÓPRIA MÃE | 17/10/2023 14h 39min
Foto: Reprodução
O líder religioso Idamil Fidelis Pereira, de 55 anos, preso em 06 de outubro, no município de Cáceres (217 km de Cuiabá), por abusar sexualmente de uma criança de 10 anos, foi indiciado em inquérito da Polícia Civil por estupro de vulnerável e por armazenar conteúdo pornográfico envolvendo a vítima.
A mãe da criança também foi indiciada por omissão diante dos abusos e também responderá pelo crime de estupro de vulnerável.
Idamil Fidelis, que atuava como pastor no município, foi preso em flagrante quando uma vizinha estranhou a frequência com que a menina o visitava e acionou a Polícia Militar ao ver a bicicleta da vítima estava caída em frente à casa do pedófilo. O criminoso violentou a menina diversas vezes, com o consentimento da mãe dela, que recebia pagamentos de até R$ 10 para "vender" o sexo.
Antes que os agentes chegassem, a testemunha gravou um vídeo onde o criminoso aparece arrumando as calças ao deixar a casa. (Vídeo no final da matéria)
O inquérito foi encaminhado pela delegada Paula Araújo, nesta segunda-feira (16), ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual. O procedimento tramita em sigilo.
A delegada Paula Araújo explicou que a vítima foi atraída pelo indiciado por meio de mensagens via aplicativo WhatsApp à casa do ‘pastor’, onde ele cometia os abusos sexuais. De acordo com a investigação, ele dava pequenas quantias em dinheiro à criança e a mãe da vítima era ciente do que ocorria.
Diversos elementos probatórios reunidos pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres comprovam a autoria dos crimes, inclusive, a extração de dados dos aparelhos celulares apreendidos que mostraram as conversas mantidas entre o autor do crime, a mãe da criança e a vítima.
A criança está em acompanhamento psicológico e o pastor e a mãe da criança seguem presos.
Leia mais sobre o caso - (VÍDEO) Pastor pagava R$ 10 para estuprar menina de 10 anos em MT
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Fonte: Repórter MT