Polícia Civil conclui inquérito e dois menores irão responder por assassinato de professor
MORTO ASFIXIADO | 17/05/2024 07h 25min

A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte do professor de matemática Celso Gomes, de 60 anos, e os dois menores que foram apreendidos por terem matado a vítima irão responder pelos atos infracionais análogo ao crime de homicídio e ocultação de cadáver.
O delegado Rodrigo Azem confirmou a conclusão do inquérito, mas disse que alguns exames períciais ainda são aguardados para dar andamento ao processo de investigação.
Além disso, o policial ainda frisou que o casal maior de idade que havia sido preso e acabou sendo liberado por falta de provas ainda está sendo investigado.
O menor, de 17 anos, confessou o assassinato do professor Celso Gomes, de 60 anos, e contou aos policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá que o crime foi cometido porque a vítima teria o assediado durante uma carona para casa. A versão é investigada pelas autoridades.
Conforme a versão apresentada aos investigadores, o professor ofereceu uma carona para o menor, já que iriam passar pelo mesmo caminho. Enquanto a vítima se dirigia para Santo Antônio de Leverger, o menor queria chegar em casa no bairro Parque Cuiabá.
“Segundo o adolescente, o professor tentou aliciar ele, e ele não concordou muito com essa atitude, por isso que partiu para cima do professor”, contou o delegado Amorim em coletiva de imprensa realizada no dia 10 deste mês.
O menor afirmou que teria dado um mata leão na vítima, fazendo com que ela perdesse a consciência. Posteriormente o professor acordou, então o assassino voltou a esganar Celso Gomes, até que ele morresse.
A Polícia Civil conseguiu chegar no grupo criminoso depois que um dos menores tentou usar o cartão da vítima. Após sua apreensão, ele apontou o local em que o corpo foi desovado.
Celso estava desaparecido desde o dia 3 de maio. Em comunicado publicado nas redes sociais da Escola Salesiano Santo Antônio, foi informado que o professor sumiu depois de ir para a chácara dele, em Santo Antônio do Leverger. Desde então ele não deu mais notícias.
O carro do professor, documentos e uma prova de matemática com o nome dele foram encontrados em pontos distintos da Capital. As informações dão conta de que dois cartões bancários em nome da vítima foram encontrados jogados na rua no linhão do Parque Cuiabá.
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Fonte: Repórter MT