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Policia

Polícia Civil prende suspeito de matar travesti em Sapezal

POLICIA | 18/04/2019 15h 23min

O autor do homicídio que vitimou uma travesti na cidade de Sapezal (480 km a Noroeste) teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Judiciária Civil, na quarta-feira (17.04). O suspeito, A.L.M., 41, conhecido como “Loro” foi identificado como autor do crime que vitimou, Jeferson da Fonseca, a “Juliane” ou “Juju”, em um bar no Centro da cidade.

O crime ocorreu no dia 11 de abril, quando após uma discussão em um bar, o suspeito desferiu duas facadas contra a vítima. Na ocasião, a vítima saiu correndo para o interior do estabelecimento, mas foi alcançada pelo suspeito que concluiu a execução com mais uma facada. A vítima foi atingida no pescoço e em outras partes do corpo, não resistindo aos ferimentos e morrendo no local.

Logo após o crime, o suspeito foragiu. Com base nas investigações e nos indícios de autoria, o delegado Valmon Pereira da Silva representou pelo mandado de prisão contra o suspeito, que foi localizado na noite de quarta-feira (17), em uma casa no bairro Jardim Ipê, região Central da cidade.

Em interrogatório, o suspeito confessou o crime e disse que foi convidado para sentar na mesa da vítima e logo que sentou percebeu que Juliane era uma travesti pela voz. Na versão do investigado, em determinado momento, a vítima pegou o celular do suspeito dando início a discussão, que culminou no crime.

Conforme o delegado Valmon Pereira da Silva, o crime ganhou repercussão na cidade em razão de ter sido supostamente praticado por questões homofóbicas. “Ainda serão ouvidas outras testemunhas para confirmar se essa foi realmente a motivação”, disse.

O suspeito responderá por homicídio qualificado, tendo pena até 30 anos de reclusão. Ele será encaminhado para a cadeia pública de Campo Novo dos Parecis, onde permanecerá à disposição da justiça

Na delegacia, em consulta, os policiais encontraram uma informação de mandado de prisão contra Loro expedido pela Justiça do Maranhão. Nesse caso, ele é investigado por um estupro ocorrido em 2009, naquele estado. Ainda será confirmado na comarca de origem a validade dessa ordem judicial.

Fonte:   Assessoria | PJC-MT