Professor é preso em flagrante após pedir para ver piercing no seio de aluna em MT
ASSÉDIO | 28/03/2023 18h 44min

Um professor foi preso em flagrante, na sexta-feira (24), após assediar uma aluna dentro da sala de aula, na Escola Estadual Diva Hugueney de Siqueira Bastos, em Cuiabá. Ele foi afastado do cargo pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e um Processo Administrativo Disciplinar foi aberto para apurar o caso.
De acordo com o apurado, a aluna estava conversando com amigas e teria comentado sobre a possibilidade de colocar um piercing no seio. O professor então teria se aproximado e dito “após você colocar me mostra”.
A aluna se sentiu assediada com o comentário e procurou a coordenação da escola para denunciar o professor.
Conforme a Polícia Civil, o professor foi conduzido pela Polícia Militar na sexta-feira até a Delegacia da Mulher e atuado em flagrante pelo crime de assédio sexual contra menor de idade. A investigação passa a correr pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A Secretaria de Estado de Educação informou que logo após tomar conhecimento da situação, a Direção Regional de Educação de Cuiabá afastou o professor e realizou a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar.
Além disso, também disponibilizou equipe com psicólogos, assistente social e mediadores de conflitos para acompanhar o caso.
Mais um caso
Esse é o terceiro caso de assédio sexual em Mato Grosso nos últimos quatro dias em escolas. Também na sexta-feira um professor suspeito de assediar sexualmente quatro meninas com idades de 10 e 11 anos, em Cáceres (225 km de Cuiabá) foi afastado.
O episódio de assédio sexual aconteceu na Escola Estadual Professor Joao Florentino Silva Neto, localizada no Distrito do Caramujo.
O outro caso foi registrado em uma escola municipa de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá). O professor foi preso acusado de praticar abusos contra ao menos três crianças de 8 anos, dentro da unidade de ensino.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em dezembro de 2022, quando uma das vítimas contou aos pais sobre o comportamento do professor, que passava a mão por dentro de sua roupa.
Os abusos geralmente ocorriam no momento em que a vítima entregava as tarefas ou ia tirar dúvidas com o pedófilo.
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Fonte: Repórter MT