Quadrilha roubou mais de R$ 12 milhões em motos
OPERAÇÃO AVALANCHE | 26/04/2023 17h 48min

As investigações da Polícia Civil mostraram que a quadrilha especializada em roubos e furtos de motos em Cuiabá, deu um prejuízo de mais de R$ 12 milhões com os crimes. Conforme a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), o bando pode estar ligado a mais de 1.200 roubos e furtos de motos nos últimos 3 anos.
As informações foram coletadas durante as apurações da Operação Avalanche, deflagrada nesta quarta-feira. A ação visa cumprimento de 60 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva e busca e apreensão além de sequestros de bens e valores dos investigados. Até o momento, 10 pessoas foram presas.
Segundo o delegado Gustavo Garcia Francisco, a maioria das vítimas desses criminosos é de trabalhadores. “As vítimas desses furtos são pessoas humildes, a maioria delas trabalhadores, residentes da periferia, que precisam da moto pra se descolar para o seu trabalho”.
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“Geralmente trabalham nos shoppings centers, no centro da cidade, nas lojas, no comércio local. Trabalham nos hospitais, nas clínicas e lá, estacionam os seus veículos na rua porque não têm dinheiro para pagar o estacionamento. Aí vêm esses criminosos e levam as motos para desmanche e outras práticas”, completou o delegado.
As investigações apontaram que a organização criminosa atuava especialmente na subtração de motocicletas, mediante uso de chave micha. Os veículos eram transportados para um local onde eram mantidos até que cessassem as primeiras iniciativas de recuperação por parte das forças de segurança.
Posteriormente, os veículos tinham suas placas adulteradas e eram providenciados os encaminhamentos das motocicletas de acordo com as oportunidades oferecidas. Os veículos sofriam ações de desmanches ilegais cujas peças veiculares eram vendidas às empresas de autopeças ou oficinas de motocicletas ou, em outras ocasiões, as motocicletas eram adquiridas por receptadores contumazes, sendo vendidas em lava jatos, oficinas, em redes sociais ou em aplicativos de vendas.
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Fonte: Repórter MT